Rondônia teve o primeiro registro oficial de caso suspeito de intoxicação por metanol, confirmado na tarde de sábado (4) pelo Ministério da Saúde. O caso é de um morador de Candeias do Jamari (RO).
Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do paciente. O g1 tenta contato com a Secretaria de Saúde de Candeias do Jamari e com o Governo de Rondônia.
🔍 O metanol é um álcool usado industrialmente em solventes e outros produtos químicos, é altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, que o transforma em substâncias tóxicas que comprometem a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até morte. Também pode provocar insuficiência pulmonar e renal.
Desses, 13 mortes. Uma confirmada e 12 em investigação – o balanço do ministério não contabiliza a segunda morte confirmada pelo governo de São Paulo neste sábado.
Ministério começa a distribuir antídotos
O Ministério da Saúde informou, também, que começou a distribuir etanol farmacêutico, um dos antídotos usados no tratamento de intoxicações por metanol, a estados que pediram reforços de estoque.
Na primeira remessa foram enviadas 580 ampolas a cinco estados: 240 para Pernambuco, 100 para o Paraná, 90 para a Bahia, 90 para o Distrito Federal e 60 para Mato Grosso do Sul.
Além do etanol farmacêutico, o ministério fechou um contrato para comprar 2,5 mil unidades de fomepizol, um medicamento que também é usado como antídoto para intoxicações. Elas serão compradas de um fornecedor do Japão e devem chegar na próxima semana ao Brasil.
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